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Piscina protegida contra a Dengue

Piscina protegida da Dengue

Neste verão, nada melhor do que curtir uma piscina, né?! Mas é preciso alguns cuidados com a sua piscina para que ela não se torno um foco do mosquito da Aedes Aegypti. Segundo o cientista Maulori Cabral, professor de microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma piscina "à sombra, abandonada ou malcuidada e sem cobertura  de tela fina" pode ser um convite para o mosquito da Dengue.

O mosquito deposita, em média, de 100 a 150 ovos nos paredes da piscina, logo acima do nível da água. Os ovos se colam a parede e residem ali por até dois anos à espera do contato com água para eclodirem.  Entre dois e três dias após isso acontecer nascem as larvas, que permanecem no local de cinco a sete dias em processo de crescimento. Nesse período, elas respiram e se alimentam dos resíduos orgânicos microscópicos presentes no ambiente. 

"Quando a piscina não é limpa e clorada com periodicidade regular, pelo menos com o residual de cloro necessário, passa a ser um verdadeiro foco de mosquito no domicílio, além da dispersão em todo o bairro'', explica a educadora em saúde pública Lúcia Taveira.

Mas você sabia que, embora impeça a proliferação das larvas, o uso do cloro como forma de combate não garante 100% de eficiência? Um informe divulgado pela Secretaria Estadual de Vigilância em Saúde explica que o produto, volátil, tem prazo de duração e eficiência variáveis porque o calor do sol o faz evaporar da piscina, diminuindo a proteção contra o inseto. Para garantir a proteção é preciso observar diariamente o residual de cloro ativo presente na  água e mantê-lo nos padrões recomendados, inclusive, por lei, no caso de piscinas públicas. 

Um outro procedimento importante para manter o Aedes Aegypti longe de você e da sua família é a limpeza das bordas da piscina. "É necessário passar a vassoura ou bucha nas bordas da piscina para descolar os ovos do Aedes aegypti que possam estar grudados. Quando a piscina está  adequadamente tratada e limpa, a fêmea não deposita os seus ovos'', alerta a educadora. 

Como nesse período de verão, utiliza-se  a piscina com muito mais frequência, é preciso garantir tratamento  e filtragem adequados. "A filtragem deve ser diária e por um período de oito horas. Além disso, deve-se realizar uma boa escovação e peneirar, cuidadosamente a água, removendo-se as folhas e outros materiais. Tudo isso, e mais a aspiração no fundo, deve ser feita sempre que a piscina acumular muita sujeira'', orienta o encarregado técnico da Sibrape, Marcio Antonio Silva. Você pode  realizar a filtragem durante a madrugada, por exemplo.

O Aedes egypti se alimenta dos resíduos contidos na água. Por isso, um bom filtro é essencial para evitar sua a proliferação.  Quando o filtro não realiza a sua função com eficiência, e a limpeza da piscina fica a desejar, é sinal de que está chegando ao fim a vida útil do equipamento. Falhas na filtragem, perda de água e aspiração mais lenta são alertas para que o consumidor faça a troca do filtro. Em grande parte dos casos é mais compensador do que realizar reparos. 

Num país tropical, em que há tantas piscinas, o problema é mais grave. Há mais de um milhão e seiscentas mil piscinas instaladas no Brasil, com novas 100 mil unidades a cada ano, segundo estimativas da Anapp, Associação Nacional de Fabricantes e Construtores de Piscinas e Produtos Afins.

Fonte: 

Bonde